terça-feira, 3 de dezembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Textos jornalísticos e de divulgação científica são usados na escola?

Reportagens de revistas/jornais: ferramentas interessantes para a abordagem no ensino de Ciências.

Boa noite a todos!

Leiam essa reportagem:

http://comciencia.br/reportagens/cultura/cultura13.shtml

Destaco o trecho:

"O retorno dos leitores permite concluir que, quando os fatos e métodos da ciência são absorvidos com prazer e interesse, especialmente pela criança, a tendência é que seja gerada uma demanda permanente pelo conhecimento. O resultado esperado é o desenvolvimento do senso crítico -- elemento indispensável para o exercício pleno da cidadania".

Que revistas/jornais vocês utilizam em suas aulas? (impressas ou digitais)

domingo, 17 de novembro de 2013

O papel do professor - ensinar com sentido para a vida


Como conseguir alcançar seus intentos como professor? Precisamos olhar e tratar nossos alunos com respeito. Encará-los não apenas como seres pensantes e que precisam aprender determinado conteúdo que está sendo ministrado: considerá-los em seus diferentes contextos - em casa, na escola, em suas dificuldades, facilidades e conflitos.
A função do professor toma vastas proporções: ter domínio dos assuntos que aborda e ter em mãos estratégias eficazes para transmiti-las e discuti-las; tratar, muitas vezes, de questões antes responsabilidade das famílias e hoje cada vez mais delegadas aos docentes - higiene, convívio, postura, princípios...; cumprir um currículo, conseguir resultados positivos, realizar projetos, avaliar de diversas formas, prestar contas à coordenação, direção, Secretaria de Educação, aperfeiçoar-se. Isso, trabalhando em mais de uma escola, muitos ocupando os três turnos, em salas com 25, 30, 35, 40 alunos, recebendo remuneração não compatível com tantos deveres.
Nem por isso, o professor se isenta de seu papel, buscando cumpri-lo da melhor maneira. Como profissional, falo por mim: sinto uma satisfação enorme em ver meus alunos progredindo, se interessando, realizando as propostas com afinco. Sempre converso com eles e tentamos estabelecer uma relação com harmonia. Às vezes surgem os conflitos, que tentamos resolver com diálogo e reflexão.
Ser professor é muito mais que uma função (somente cumprir um cronograma é "ESTAR" professor). Ser professor é uma missão, que exige perseverança, depositar confiança e estar disposto a tentar e retentar. 
Não é fácil, eu sei... Mas se desistirmos aí sim não mudaremos mais nada...
Vocês concordam? 

domingo, 10 de novembro de 2013

Pensamento:

"Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo." Paulo Freire.

sábado, 26 de outubro de 2013

"Liberdade" na educação

Leiam esse texto sobre ensino-aprendizagem. Afinal, qual a educação que almejamos?

http://blog.cinese.me/post/64228485214/manifesto-de-uma-professora-por-liberdade-na-educacao

Aprender e ensinar com sentido para a vida - comentário 4

Olá pessoal!

Pensando na questão ambiental, área de estudos que há tanto tempo faz parte da minha vida e é alvo de preocupação e ações de tantas pessoas que, genuinamente, se engajam em projetos que muitas vezes têm êxito, outros que, infelizmente, são interrompidos pelas mais diversas razões, estive falando com meus alunos a respeito do consumismo exacerbado e da geração de resíduos sólidos.

É um ótimo tema a ser trabalhado no sentido de se aprender e ensinar com sentido para a vida. Muitas vezes, compramos, consumimos, trocamos sem necessidade, acumulamos, descartamos materiais em bom estado... Fazemos tudo ao contrário do que o bom senso nos aponta. Muita matéria-prima retirada e muitos resíduos acumulados...

Trabalhamos essa semana com vídeos e com o significado dos Rs:

  1. Reduzir ao máximo a quantidade de resíduos produzidas significa consumir menos produtos e preferir aqueles que ofereçam menor potencial de geração de resíduos e tenham maior durabilidade.
  2. Reutilizar deve ser a segunda opção, para que não se consuma coisas novas, desnecessárias. Reutilizar é, por exemplo, usar novamente as embalagens :os potes plásticos de sorvetes servem para guardar alimentos ou outros materiais.
  3. Reciclar envolve a transformação dos materiais. É a transformação dos produtos por processo artesanal ou industrial- permite a economia de matéria prima, com vantagens ambientais. Por exemplo: Podemos produzir papel reciclando papéis usados. Papelão, latas, vidros e plásticos também podem ser reciclados.
  4. Recuperar o conteúdo energético dos materiais não recicláveis.
  5. Repensar atitudes, hábitos de consumo e descarte
  6. Recusar o consumismo, diminuindo o desperdício e contribuindo para as mudanças necessárias na sociedade.
(fonte: CECIERJ, sustentabilidade)

Hoje, sábado, 26/10/2013 realizamos um encontro com as crianças da comunidade para uma série de contação de história sobre a temática. Foi maravilhoso!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Boa tarde!

Quero compartilhar com vocês esse texto maravilhoso escrito pelo meu amigo Olivaldo Junior. Repensar a educação, o modo de tratar o professor, de encarar a formação do aluno...

Carta aberta aos professores, em 2013

            Hoje é dia quinze de outubro, ou seja, Dia do Professor. Não, não colocarei roupa nova, nem irei ao shopping mais próximo comemorar. Em vez disso, estou pensando em colocar um pano preto na janela como sinal de luto. A luta continua, mas o luto é inevitável. Não há como deixar de ver o quanto sofre o Rio de Janeiro com os constantes embates, nas últimas semanas, entre policiais e professores. Que país é esse, você e eu sabemos bem, e não é de hoje. Mas hoje é Dia do Professor, e eu quero ver o professor em sala, com salário digno, nem que seja o mínimo, para comprar livro, que, num país como esse, ainda é caro, meu caro. Carolina não é só aquela da canção do Chico, mas uma moça que existe aqui e ali no Brasil. Será que ela sabia ler e escrever?
            Tenho pensado muito em como as crianças são vulneráveis à primeira educação que recebem. Isso me faz pensar em quanto trabalho se tem para desentortar os pensamentos de quem chega à escola hoje em dia. O professor, muitas vezes, em jornada tripla, mal tem tempo de saber os nomes dos alunos e tentar “passar” o conteúdo programático anual a tempo de encerrar mais um ano com a sensação de dever cumprido e... já é Natal! Boas festas, boa nova, e um novo ano se inicia. Mas, para o mestre, nem sempre é novo o Ano Novo. Olhos na lousa, não no joguinho, ó, menino!
            A vida segue, e eu me cego, mas me lembro de quem me ensinou alguma coisa. Minha mãe, meu pai, meu irmão, meus professores e todos com os quais convivo e convivi me ensinaram alguma coisa. Quase sempre, perde-se a fonte, a origem do saber, mas o sabor não passa, corre solto ao céu da boca e se estatela sobre a língua quando está cristalizado. Cristalizar informação é transformar em “diamante” o verbo ao vento.
            Hoje eu queria cantar um pouco e fazer de conta que sou mestre. Abrir o caderno e lhe ensinar o sim da vida, o não da morte e o quanto a sorte é boa ou má. Mas só me restam as palavras, minha mãe e a solidão de ser sozinho neste quarto, sem amigo para um canto, sem um canto para um coro, sem coro para honrar os professores. Solidão é matéria vasta, veste-se de luto e acaba assim, reivindicando o que lhe seria óbvio: não apenas pão, nem circo, mas pão, circo e consciência para aproveitá-los como homens. Homens que se tornam mestres não deveriam ser dignos de pena, e a pena é a máxima.
Bom dia a todos!!

Esse curso está me conduzindo a pensar ainda mais profundamente sobre a educação significativa, conectada com a realidade da clientela escolar. Cada vez mais procuro abordar assuntos da disciplina de Ciências com informações do cotidiano, saberes empíricos, experiências do dia a dia, noticiários recentes, curiosidades, enfim, artifícios necessários, que expressam perfeitamente porque determinado conteúdo é importante.
Os alunos pensam, expõem suas ideias, constroem o conhecimento, tiram suas dúvidas, sentem-se inseridos no tema. A cada ano enfrentamos turmas com mais problemas familiares, de comportamento, aprendizado, desinteresse. As estratégias precisam mudar, os projetos precisam aparecer, o estudante precisa pensar, fazer e ver um resultado para seus esforços (esse resultado não se resume em notas, mas em constatar o belo trabalho que desenvolveu, percebendo que aprendeu, que houve reconhecimento, que soube se organizar, atuar em equipe, pesquisar).
Aponto, portanto, para a necessidade da formação continuada para professores, a parceria com a família, o reconhecimento da sociedade. Nossos alunos precisam progredir não só no conhecimento técnico, mas como pessoas. Valores estão se perdendo, e temo onde tudo isso vai dar...

Sugiro a leitura do livro "Boniteza de um sonho: Ensinar e aprender com sentido".
Podem acessá-lo através do link
http://smeduquedecaxias.rj.gov.br/nead/Biblioteca/Forma%C3%A7%C3%A3o%20Continuada/Artigos%20Diversos/BONITEZA%20DE%20UM%20SONHO%20Ensinar-e-aprender%20com%20sentido%20-%20gadotti.pdf
Para mim, os melhores capítulos são 5 e 6, que tratam, respectivamente, de aprender com emoção e ensinar com alegria sobre educar para uma vida sustentável.

domingo, 13 de outubro de 2013

Aprender e ensinar com sentido para a vida - comentário 3

Poesia: Aprender e ensinar com sentido para a vida
Patricia de Campos

Converter informação em conhecimento
Querer aprender, não por imposição, mas por convicção
Ler não porque me mandaram, e sim, por puro encantamento
Mais do que ouvir e consentir, contribuir com minha participação;

Aprender e ensinar com sentido para a vida
Ser o eterno aprendiz que anseia pelo saber
O professor dedicado e motivador, que renova e cativa
Fazendo parte da escola formal, sobretudo, da escola "do crescer"

Pra crescer um cidadão participativo, crítico e respeitoso
Desenvolvendo habilidades, relacionando fatores, construindo meu caminho
Fui criança, adolescente, adulto e serei talvez idoso
Mas de aprender nunca me cansarei... Como o vento a mover moinhos

Jamais desistirei!
A batalha pode ser difícil, porém, sou guerreira
E a educação pede pessoas que não se acomodam, por isso, persistirei!
Vamos unir teoria e prática, remodelando a história inteira

Modificar os planos, valorizar-nos!
Se ninguém oferece respaldo, nos aperfeiçoaremos por nós mesmos
Melhoraremos a cada dia pela convicção que leva-nos
Ajudar a formar pessoas de bem!

Aprender e ensinar com sentido para a vida - comentário 2

Trecho das considerações finais do meu último TCC sobre práticas experimentais em sala de aula.

Conforme se constata com a leitura e reflexão acerca do conteúdo pesquisado em diversas bibliografias, algumas mencionadas neste trabalho, as opiniões de estudiosos acerca do tema experimentações em sala de aula divergem. Alguns acreditam que as mesmas não sejam relevantes para a consolidação da aprendizagem, sendo dispensáveis. A maioria destes alega que a forma como as experiências são conduzidas é por vezes falha.
No entanto, outras referências consultadas, bem como o resultado obtido no questionário aplicado aos professores mostra que as experimentações são bastante cotadas para a explicação de variados conteúdos nas áreas da química e da física e que se acredita na importância e eficácia do método, contribuindo para o aprender e ensinar com sentido para a vida.
 Todos os professores concordaram que as experimentações são válidas dentro do planejamento, por inúmeras razões: exemplificam na prática a teoria, envolvem conceitos diversos fazendo o aluno recapitular, raciocinar, interagir, confirmar e/ou contestar, sendo que sua participação na realização da experiência (o que já não é unânime dentro da realidade de cada entrevistado) o motiva e insere no cunho investigativo, o faz pensar e colaborar, se tornando ouvinte, observador, manipulador, trabalhando mais de uma habilidade.
Não só como uma aula diferenciada, para aumentar a curiosidade dos educandos: os mesmos reconhecem que as práticas experimentais possuem outras funções, como facilitar a compreensão e instigar o raciocínio.
Desse modo, conclui-se que as experiências são importantes nas aulas de ciências. Todavia, considerando nosso dia a dia, o tempo de profissão, percebemos que as experiências não são rotineiras, suas potencialidades não são plenamente averiguadas, a mera observação e o acompanhamento restrito de roteiros impressos em livros didáticos, com perguntas prontas, sobressaem.
A melhor exploração dessa ferramenta vem com a adoção costumeira e a ponderação de como conquistar resultados maiormente expressivos (pensando-se no aluno obtendo avanços, sentindo-se integrado ao processo, recobrando o gosto por frequentar as aulas e estimulado a participar das atividades).

Continuando as apresentações das experiências de Química e Física pelos alunos de 9º ano, será realizada no mês de novembro de 2013 uma Feira Científica, onde todos os alunos de Ensino Fundamental II, professores e demais funcionários estarão envolvidos. O tema é “Assim caminha a humanidade”, cada disciplina, cada turma desenvolvendo um ou mais trabalhos.

Aprender e ensinar com sentido para a vida - comentário 1

Há diferentes formas de ensinar e aprender. O professor deve ser um mediador, um incentivador, orientando o educando, dialogando e ouvindo-o atentamente. 
O modelo de educação no Brasil deixa a desejar, precisamos de mudanças urgentes, sem dúvidas, mas bem arquitetadas, fundamentadas, valorizando o docente, acreditando no aluno, chamando as famílias à responsabilidade, despertando a sociedade para esse importantíssimo setor: a educação. Com educação de qualidade temos melhores profissionais de todas as áreas, mais respeito, menos violência, mais cidadania, pois educação em seu contexto verdadeiro não se limita à abordagem de conteúdos disciplinares, mas abrange também e principalmente a ética, a iniciativa, o convívio saudável.
A Escola da Ponte é um exemplo que sempre me chamou muito a atenção, desde a época em que ouvi falar nela durante as disciplinas de Fundamentos da Educação e Didática. Ficava imaginando como ela dava certo, num ambiente extremamente diferente daquilo que estamos acostumados por aqui. Na verdade, penso que para dar certo, os professores precisam estar muito bem preparados, o modelo a se seguir claro, e os alunos MOTIVADOS, INTERESSADOS, EMPENHADOS. Costumo dizer que, mais desafiador que acompanhar um aluno com dificuldades, é lidar com o aluno desinteressado e com dificuldades. Quem sabe um cenário menos "arcaico", com ferramentas tão limitadas como vemos na maioria das instituições, não modificaria também a forma dos alunos agirem? Lógico, tudo muito bem elaborado, porque a intenção é potencializar, fazer com que o aluno construa em conjunto, e não gerar uma bagunça generalizada.
Concordam comigo? 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

REFAZENDO A HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS...
De: Patricia de Campos

Em uma semana de muito sol e trabalho árduo, os três porquinhos finalmente terminavam suas moradias. Uma casinha de palha, aconchegante mas muito frágil, foi feita por Luquinha. Já a bela, mas também pouco resistente casa de madeira de Juquinha, reluzia com a última mão de tinta. Apenas a casa de Olavinho, pomposa e detalhada, oferecia a segurança que qualquer um desejaria ter.

No final dessa mesma semana, lendo o popular "Jornal da Floresta", os três irmãos se sobressaltaram: uma ameaça afligia as redondezas: o temido e lendário lobo mau reaparecia, após longos anos longe dali.

E adivinha para onde ele se dirigiu primeiro? Justamente, às casas dos três porquinhos. Eles, com portas fechadas, janelas trancafiadas, oravam para que nada de mal acontecesse... De repente, Luquinha ouve passos rondando sua casinha e uma leve batida na porta: - Sou eu, o lobo mau, abra a porta!

Na construção de suas casas, cada irmãozinho construiu uma saída de emergência. Juquinha sai pelos fundos da "passagem secreta", esbaforido, foge para a casa de Juquinha. O lobo, demora alguns segundos para perceber o som de passos apressados por entre as folhagens. - Ora, que porquinho danado, por onde ele saiu? Se dirigiu até o lar de Juquinha, com certeza! Agora não poderão fugir de mim!

Dentro da casinha de madeira, tremendo de medo, os dois irmãos confabulavam: - O que faremos agora Juquinha? Ele está vindo aí! - Calma, Luquinha! Você se esqueceu da minha passagem secreta? É um túnel, no subsolo, que dá até a casa do Olavinho. Lá, ele não vai conseguir nos pegar. As paredes são mais resistentes, nosso irmão mais velho vai nos proteger.

O lobo bate à porta, mas os dois já haviam escapado. - Mas que coisa! Onde foram parar? Só podem ter ido pra casinha de tijolos! E lá se foi o lobo, para mais uma caminhada. Já estava ficando cansado...

Na casa de Olavinho, este dá uma bronca em seus irmãos: - Eu disse para vocês construírem suas casinhas com material mais confiável... Ia demorar mais tempo, custaria um pouco mais para comprarem tudo, porém, estariam mais tranquilos. Os dois responderam de uma só vez: - Tem razão meu irmão! Mas e agora? E se o lobo conseguir entrar?

Mal terminaram a frase e lá estava o lobo batendo à porta. - Por favor, me deixem entrar... Está ficando frio... Não sou mais o lobo malvado de antes. Estou velho, não tenho para onde ir, estou com fome e quero um agasalho para me proteger. Os porquinhos pensaram ser mais um truque do lobo, no entanto, olhando pela frestinha da janela, viram que ele estava velhinho mesmo, voz mudada, parecia inofensivo. Então, perguntaram: - Como vamos ter certeza de que não nos fará mal?

- Ora, eu sempre fui malvado e espertalhão. Todos fugiram de mim... Ser ruim acabou por me deixar na solidão. Ando por aí, sem rumo certo, dependendo de restos de comida que acho pelos caminhos da floresta e dormindo em qualquer canto... As lágrimas caiam enquanto o lobo falava e os porquinhos se comoveram.

Luquinha disse: - Bom, se ele estiver mentindo e abrirmos a porta não escaparemos! O que vocês acham que devemos fazer? - Ele parece estar sendo sincero. Disse o Juquinha.

Olavinho estava ligando para alguém. Para o lenhador, que era o seu vizinho. - Olá seu Astolfo, é o Olavinho. O lobo está batendo aqui em frente à minha casa dizendo estar  doente, com fome e frio. Vou atendê-lo, mas, por favor, fique de prontidão caso ele esteja mentindo. Obrigado!

Abriram a porta. Se depararam com um lobo velho, de olhar manso, pedindo abrigo por aquela noite.
Os três porquinhos arrumaram a mesa para o jantar, o lenhador também foi convidado. Fizeram sua boa ação. E todos comeram felizes...
TEATRO: CRIANÇA SEGURA NO TRÂNSITO
De: Patricia de Campos

- Bom dia minha querida! Você já preparou o café da manhã? Hummmmmm, que delícia. Vou chamar as crianças!
- Bom dia meu bem. Peça pra elas se arrumarem e virem o tomar o café. Tem pão quentinho!
- Bom dia mãe, pai! Dizem eufóricas as duas crianças, Carol e Marquinhos.
- Bom dia!
- Olá meus filhos, sentem-se e comam devagar. Arrumaram suas mochilas? Pegaram todo o material que precisam pra hoje?
- Sim, mãe. Já está tudo certo. Fiz toda a lição de casa.
- Hoje eu tenho prova, estudei bastante, acho que vou me sair bem.
- Ótimo, continuem se dedicando. Temos orgulho de vocês dois! Vamos, seu pai vai levar vocêa até o colégio e me deixar no trabalho.
Chegando no carro...
- Pai, cadê as cadeiras de elevação.
- Ah filho, tive que tirar pra ajeitar o carro, tava uma bagunça! No fim de semana eu recoloco.
As crianças arregalam os olhos...
- Pai, mas não pode! O senhor não deve levar a gente pra escola sem as cadeirinhas, é muito perigoso!
- Bom, eu não concordo em sair sem as cadeirinhas, mas a escola é perto, quinze minutos já estaremos lá.
- Nada disso! Vocês não sabem que cerca de 60% dos acidentes de trânsito graves ocorrem em menos de 30 minutos de passeio?
- Ora, vocês estão exagerando! Coloquem então o cinto de segurança, já serve!
- Não pai, não é exagero. Estudamos tudo isso na escola, assistimos a uma palestra e fizemos pesquisa. Por causa de atitudes impensadas, descaso e por achar que não vai acontecer nada é que os acidentes ocorrem. E o cinto pra gente não dá certo; ele é feito para atender pessoas com altura mínima de 1,45. Portanto, não atende às necessidades físicas e de desenvolvimento das crianças.
- As crianças estão certas! Temos que dar o exemplo e estamos agindo de forma contrária ao que aprendemos e cobramos. Vamos, João! Deixe seu carro aí, vamos no meu que as cadeiras estão colocadas de maneira correta.
- Seu carro quase não tem combustível!
- Pare de reclamar! O posto de reabastecimento está muito próximo, dá tempo tranquilamente de chegarmos até lá e, depois, deixar cada um no seu destino sem atrasos!
As crianças sorriem e passam as mãos nas testas, aliviados.
- Ufa, ainda bem que concordaram com a gente!
- Trânsito não é brincadeira. Temos que ter toda a cautela, por nós mesmos, por nossa família e por todas as pessoas, sejam elas condutoras de veículos, pedestres, ciclistas...

- Sim, mãe! Fazer a nossa parte é ter amor à vida!!!

domingo, 26 de maio de 2013

http://www.slideshare.net/patriciacampos31/newsfeed

Olhem essa apresentação sobre Educação Ambiental... São várias atividades que podem ser utilizados por professores de Ensino Fundamental I e II. Comentem!

sábado, 13 de abril de 2013


Teatro: Cuide do nosso planeta! (autora: Patricia de Campos)
Princesa Gaia: Humm, estou me sentindo estranha... O que será que está havendo?  O céu está escuro, as árvores da floresta foram arrancadas, os animais estão morrendo. A força da natureza mantem a minha saúde... Se ela não está bem, eu também não estou.
Fada do bem: Olá Princesa Gaia! Vim fazer-lhe uma visita. Nossa, pelo jeito você não está muito bem, está ofegante, com o olhar distante... Algo está errado?
Ajudante da floresta: Princesa, princesa! Trouxe suas frutas, você precisa se alimentar bem!
Princesa Gaia: Obrigada meu amigo, mas não estou com fome. O ar está pesado. Olhem em volta, queimadas, a água das fontes está secando, não ouço os pássaros cantarem. Uma energia negativa pairou sobre o nosso lar.
Destruidora da natureza: Ora, ora Princesa Gaia, admiro sua sensibilidade... Me disseram que seu sangue acompanha a circulação da siba das plantas. A terra está seca, as flores murcharam. Temo por sua vida!
Princesa e Fada: Quem é você? De onde surgiu? Você não é moradora dessa floresta.
Destruidora da natureza: Realmente, moro em um vilarejo próximo daqui. Gosto de caminhar por essas trilhas, apreciar a beleza desse lugar...
Auxiliar da degradação: Patroa, onde coloco aquelas toras de madeira que cortamos? E aqueles bichinhos barulhentos que pusemos nas gaiolas? Posso levar tudo para o caminhão?
Destruidora da natureza: Psiu, fique quieta!! Errr... Não sei do que ela está falando...
Princesa Gaia: Então é isso! Vocês estão destruindo o meio ambiente, cortando árvores indiscriminadamente, tirando os animais de seu habitat natural. Percebo de longe suas más intenções...
Destruidora da natureza: Sim, não tenho como negar... É melhor vocês não se intrometerem. Farei o que eu quiser, isso é terra de ninguém!
Fada do bem: Aí é que você se engana. A natureza é a morada de todos nós, de onde tiramos nosso sustento, de onde obtemos todos os recursos de que necessitamos.
Destruidora da natureza: Não acredito em nada do que você diz...
DE REPENTE O CHÃO COMEÇA A TREMER...
Destruidora da natureza e Auxiliar da destruição: Aiiiiiiiii, o que está acontecendo!?
Ajudante da floresta: Nós avisamos vocês... Com a força da natureza não se brinca, agora aguentem!
Princesa Gaia: Vocês mexeram com a fúria da mãe Terra. Nada nessa vida fica impune.
Fada do bem: Vocês ficarão imóveis, não poderão sair daí!
Destruidora da natureza: Não quero ficar assim!!!!!
Auxiliar da destruição: E agora, patroa?
Destruidora da natureza: Não sei!!!
Princesa Gaia: Só o arrependimento verdadeiro e a promessa de que nunca mais farão mal ao meio ambiente poderá quebrar o encanto...
PASSARAM-SE UM, DOIS DIAS...
Destruidora da natureza: Não aguento mais ficar assim!! Mãe Terra por favor me perdoe, não quero ficar desse jeito até morrer... Por favor, me liberte desse castigo. Serei uma pessoa boa de hoje em diante...
Auxiliar da degradação: Também juro Mãe Terra, farei tudo certo, ganharei dinheiro de forma honesta, me esforçarei.
E O ENCANTO SE DESFAZ...
Princesa Gaia: Se o arrependimento veio do coração terão toda a sorte e poderão recomeçar, porém, nem pensem em voltar atrás com a promessa, não esqueçam: nada passa impune.
Destruidora da natureza: Falamos a verdade Princesa Gaia. De hoje em diante vamos cuidar da natureza como agradecimento.
Fada do bem: Tudo bem quando termina bem...
E TODOS SE DESPEDEM, AGRADECENDO POR MAIS UM DIA...


quarta-feira, 20 de março de 2013

Aula de química!!


Aluna: Patricia de Campos - CECIERJ

Tema: Química do Cotidiano

Público-alvo: discentes do 9º ano do Ensino Fundamental

Duração da aula: 2h30min (equivalente a três aulas de 50 minutos)

Ferramentas da Web 2.0 utilizadas: Gmail, Blogger, YouTube.

Desenvolvimento: a turma será dividida em grupos com quatro componentes, totalizando 5 grupos. O docente, juntamente com os alunos, escolherá uma experiência por grupo, sendo que as mesmas serão retiradas do livro impresso Almanaque Ciência em Show ou de sites de Química e Física, atentando-se para a acessibilidade dos materiais e segurança nos procedimentos.
Após as experiências terem sido escolhidas, os estudantes tratarão de organizar-se, buscando todos os itens necessários para a execução. Trocarão informações por e-mail, já que terão que escrever um relatório apontando quais conceitos da Química são demonstrados e/ou enfatizados. Para isso selecionarão informações de conteúdos digitais.
Antes de apresentar oficialmente a experiência para a turma, os alunos deverão gravar a prática em suas moradias. Compartilharão o vídeo no Blogger do Google para as pessoas da própria equipe e das demais. O teor escrito também deverá ser postado na ferramenta. Desse modo, poderão alterar seus trabalhos antes da avaliação ponderando as sugestões que serão enviadas.
Por fim, no dia da explanação, todas as experiências serão gravadas e cada equipe deverá relatar o objetivo do experimento, associar a algo do dia-a-dia e mencionar suas conclusões. Todas as filmagens serão postadas no YouTube.
Para os estudantes que nunca manusearam ou não tem tanta familiaridade com os recursos descritos acima, iremos antecipadamente ao laboratório de informática, onde poderemos apresentar cada ferramenta e iniciar um contato.
O intento desse plano de aula é que saiamos um pouco do roteiro tradicional, que os alunos protagonizem, que mexam com recursos que já conheçam e que os agrada e também eliminar o “receio” daqueles que acham ser um “bicho de sete cabeças”. A escolha da disciplina de Química foi justamente para associar à realidade de cada um de nós e para que todos percebam sua imensa significação, já que em tudo temos QUÍMICA!
- Forma de avaliação: participação, onde serão averiguados: frequência e qualidade das mensagens por e-mail e/ou blogger. Capacidade de organização, atenção e esmero no momento da escolha e elaboração do relatório escrito (levando-se em conta endereços eletrônicos optados e redação, nada de ctrl C/ctrlV). Esforço e dedicação no preparo e apresentação do experimento (observados tanto nos “bastidores” – em casa e enquanto aguardam e assistem aos demais experimento em classe, quanto durante a própria explanação). Finalizando, pontuação também pela postagem do vídeo no YouTube.

CRONOGRAMA
1ª aula
Determinação dos grupos e experimentos
2ª aula
Manuseio dos programas/ferramentas no laboratório de informática (um computador por dupla)
3ª aula
Após organizarem-se também fora do espaço presencial, através do e-mail e blogger, testarem o roteiro em casa e elaborarem o trabalho escrito, os alunos apresentarão suas experiências e as gravarão, postando depois na internet.



BLOG


Introdução: O uso de blogs não é algo tão novo no mundo acadêmico: consiste numa alternativa para se aproximar professores, alunos, teoria, prática, razões, emoções... Não é só uma maneira de postar conteúdos elaborados por autores afamados, pessoas com autoridade/notoriedade naquilo que pesquisam, mas também trabalhos de “iniciantes”: nossos próprios artigos, atividades feitas por nossos alunos...           
Uma forma de exercitar a mente, aproximar pessoas, condicionar ética e boas maneiras. Para quem nunca utilizou, pode suscitar certos receios. Para quem emprega com frequência, uma forma de obter resultados, vivenciá-los. O professor não é o único “fornecedor” e, o aluno, tampouco, o “receptor”. Nunca foi assim, aliás, mas com o exemplo do uso dos blogs, isso fica ainda mais claro: todos precisam buscar, contribuem, recebem, questionam, criticam, elogiam... O aprender envolve tudo isso – saber, fazer, ser...       
Respondendo às interrogativas: "Em termos pedagógicos, na sua opinião , quais as principais vantagens e desvantagens ao se utilizar os Blogs como apoio na elaboração de atividades educacionais? De que forma esta nova prática pedagógica influenciará no processo de aprendizagem dos alunos?" confeccionarei o texto que poderá ser lido a seguir.
Desenvolvimento: São muitas as vantagens observadas com a adoção de um blog – os professores são impelidos a estarem atualizados, tanto nos assuntos relacionados diretamente à disciplina que leciona, quanto em termos de conhecimentos gerais, relacionados, especialmente, à tecnologia.
 Muitos docentes já estão acostumados a “era digital”, são habituados ao uso das mídias, ficando empolgados com propostas inovadoras, sempre inserindo algum recurso desse interim em seus planejamentos. Outros ainda mostram-se resistentes, avessos, adiando o inevitável. Já poderiam (e deveriam) estar vasculhando esse imenso universo de possibilidades, contento inúmeras informações ao alcance, conexão com indivíduos de várias partes do mundo, ferramentas que são tão rotineiras para grande porcentagem dos estudantes. Não podemos viver num “mundo a parte”.
Os professores acabam pesquisando mais e melhor, sentem-se incentivados a criar e compartilhar suas criações. Artigos, textos de própria autoria. E não é só isso: incentivam os alunos a fazerem o mesmo, de maneira coerente, responsável e com qualidade, aprimorando a cada tentativa. Sou um “exemplo” disso: gosto de postar poemas, crônicas, artigos científicos, resenhas, textos comentando determinadas reportagens... Incentivo meus alunos a acessarem e registrarem opiniões, o que acrescentariam/modificariam, desafio-os a fazerem seus próprios textos, divulgando-os também.
Professor e aluno acabam aproximando-se ainda mais, bem como alunos entre si. Fora do ambiente formal de sala de aula, se “reencontram” para realizar algo, focam-se numa tarefa, de modo um tanto diferenciado: a distância aproxima. Muitas vezes, parecem mais “encorajados” a perguntar, mais concentrados a procurar respostas.
Trabalha-se com interpretação, leitura, postura, escrita... Antes de postar é preciso “escolher as palavras”, respeitando o colega e explicitando o intento da mensagem. Importante para enfatizar a essencialidade da colaboração, da participação coletiva.
Essa ferramenta também é interessante para se direcionar estudos, no sentido de fornecer exercícios, avaliações, resumos, valendo nota ou como acesso opcional. Pode-se aproveitar e abrir uma seção “tira-dúvidas” para que os alunos possam elucidar alguns pontos. O docente pode inserir endereços de sites com vídeos, imagens, testes, sínteses, para consulta. É uma maneira de incentivar os alunos a pesquisar em diferentes fontes, atentando para a autenticidade das informações. É significativo que o professor enfatize a citação da fonte quando se emprega trechos de obras de outrem em nossos trabalhos.
A dinamicidade o processo, a questão da ação são cruciais: o professor deve aproveitar a ideia do blog para fazerem os alunos se sentirem importantes, responsáveis, não serem meros coadjuvantes, mas sim os atores principais. Lançar projetos em que eles tenham que se organizar, buscar, dialogar, fazer acontecer... O blog seria a ferramenta ideal para a comunicação dos integrantes do grupo e entre grupos, finalizando com a postagem dos resultados, relato das experiências...
O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Conclusão: O maior desafio não está em inaugurar um blog e mantê-lo funcionando. A grande “sacada” está em torná-lo atrativo, aumentar a adesão, melhorar gradativamente a qualidade e não somente a quantidade de participações. A criatividade, o zelo, a empolgação, conhecer outras tentativas que deram certo são preciosas dicas.
Referências bibliográficas: http://www.qnesc.sbq.org.br/online/qnesc30/03-EQM-5108.pdf acesso em 19 nov. 2012.

Título da tarefa: “Em sua opinião que ferramentas da Web 2.0 poderão contribuir para melhorar sua prática docente?”


Introdução: É impossível ignorar a existência, prevalência e influência que as ferramentas da Web 2.0 exercem em nossas vidas. Fazer de conta que as tecnologias não estão presentes e são requisitos não só para se conseguir um bom emprego, mas para se realizar inúmeras atividades das mais simples e corriqueiras até as mais complexas não é uma boa escolha... Somos cativados por elas, atraídos sem nos darmos conta... Para se falar com uma pessoa, seja por questões de negócio ou até mesmo por diversão, ao invés de enviarmos telegramas, cartas ou fazer uma ligação, optamos, muitas vezes, por mandar um e-mail, entrar no msn, Skype, deixar um recado no Orkut, Facebook. Pode reparar: quando alguém diz que não tem conta em nenhuma dessas tão “badaladas” redes sociais, as pessoas já se manifestam: como não? Em que mundo você vive? Nossa, todo mundo tem, você está atrasado...
As crianças/adolescentes, em suas casas, muitos deles, têm computadores com acesso à internet e passam boa parte do dia navegando. De repente, quando vão à escola, se deparam com o antigo e pacato método de explanação, com os mesmos apetrechos – livro, lousa, giz – e o professor à frente, carteiras enfileiradas. Provavelmente, os mesmos métodos de avaliação, teorias, pouca prática. E o que mais me preocupa: muitas vezes, pouca conexão com a realidade, baixo estímulo, planejamentos sem criatividade... Não podemos permanecer paralisados no tempo: toda estratégia para se alcançar bons resultados é bem-vinda. O objetivo principal está no preparo do aluno, no desenvolvimento de competências. Para tanto, docente e estudantes devem estar engajados, sentirem-se parte importantíssima do contexto. As mídias podem colaborar muito no acesso à informação, bem como na criação e divulgação. Não podemos nos abster de usá-las, em especial, os recursos em discussão: pertencentes à Web 2.0.
Desenvolvimento: Estou sempre “às voltas” com ferramentas da Web: participo de blogs, tenho o meu próprio, adoro dialogar, estar a par de eventos, participar de enquetes, levantar questionamentos através deles. Quantas pessoas interessantes conheci! Sugiro aos meus alunos que confiram minhas últimas postagens, onde insiro fotos e procedimentos de experimentos de química, física e/ou biologia, artigos científicos sobre temas das aulas, endereços de sites para consultas, até poesias, peças de teatro, músicas, algumas escritas por mim, outras de autores desconhecidos da maioria, ou, muito famosos... Também disponibilizo alguns vídeos que fazemos juntos no decorrer do ano letivo. Peço sempre pra que deixem um comentário, dar sugestões. Volta e meia, marco horário para um bate-papo, pra que tirem dúvidas das aulas, sugiram ideias para os próximos encontros... Boa parte adere e participa com entusiasmo.
É importantíssimo que o aluno compreenda que as ferramentas da Web vão muito além de uma meia dúzia de sites que os jovens adoram acessar... Há um universo de conhecimentos abrangente, fascinante, que podemos desbravar sentados confortavelmente em nossas cadeiras... Apresentar e direcionar os alunos à pesquisa também é nossa função. Para tanto, precisamos primeiro conhecer bem.
Outro ponto decisivo: O estudante não é unicamente consumidor, leitor passivo, que angaria saberes e nada mais... As ferramentas tem essa função: permitir que o aluno produza, crie, argumente, compartilhe. O docente deve incentivar o manuseio, a experimentação, encorajando-o. Os resultados podem sair tímidos no começo, mas testando, motivando, pode se conseguir um incrível progresso. Os alunos vão se preocupar com a imagem que estão passando, sobre o que e de que forma estão escrevendo, com o material que estão escolhendo, de que modo estão expondo seus trabalhos. Trabalharemos então, responsabilidade, ética, criticidade, zelo, etc.
Uso o Skype e o Facebook com o intuito de marcar chats para retirada de dúvidas e debate de tópicos relacionados à aula, que atiçam a curiosidade e que não são tratados em sala em sua totalidade pela restrição de tempo. Gmail para troca de mensagens (meu blog também foi criado a partir da conta que tenho nele). Muitos dos meus alunos têm Twitter, pergunto a eles sobre as publicações que fazem, as personalidades que estão “seguindo”, etc. Percebi que nos últimos tempos estão procurando outras notícias sobre outras “celebridades”, não apenas aqueles que aparecem em novelas, comerciais, programas de fofoca... Procuram notas acerca de escritores, cientistas, enfim, indivíduos com diferentes legados.
Andei mexendo nos mapas conceituais online, ainda não os empreguei nas aulas, mas pretendo brevemente, já que os considerei artefatos de imensa valia. Google docs eu utilizo há bastante tempo, ensino meus alunos a utilizarem essa ferramenta. Cada um cria sua pastinha no computador (fazem uma pasta no computador da sala de informática da escola e uma pasta no computador de casa), todos os trabalhos que são produzidos na internet ficam no e-mail e nessas pastas.
Constantemente monto apresentações de slides sobre diversos temas de aula, levo para a escola, aplico-as, pois enriquecem bastante as explicações (incluo fotos, pequenos vídeos, animações, resumos dos tópicos principais em letras destacadas) e, no mesmo dia, disponibilizo no Slideshare. Peço pelo menos um trabalho por bimestre onde meus alunos também precisam produzir uma apresentação em Power Point, mostram para a classe e, em seguida, compartilham no site.
Esses são só alguns relatos e algumas possibilidades... Quantas ideias podem surgir! Gostaria de deixar meu endereço do blog disponível para visualização (está sendo modificado, portanto, alguns materiais não estão mais disponíveis, mas dá pra ter uma noção) https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=68133681345064013#overview/src=dashboard
Conclusão: Concordo com a afirmação de que precisamos repensar os sistemas educacionais, o papel do professor, do aluno, da família, da sociedade como um todo. As transformações acontecem, não cessam, a educação, que é a base de tudo, muitas vezes, é relegada a segundo plano quando deveria ser tratada como prioridade... O professor deve ser preparado para lidar com essas ferramentas, sentindo-se seguro e apoiado.
É preciso colocar a “mão na massa”, não ter medo de experimentar o novo. Obviamente, a primeira vez que decidimos aplicar um recurso desses em nossa aula nos sentimos por vezes receosos, já que prevemos determinados resultados que podem não vir como o aguardado... Caso aconteça, não é motivo para desistência, decepção. Faz parte do processo. Se ocorrer, devemos diagnosticar onde ocorreu a falha, contratempo ou desvio do objetivo principal para retomar o propósito. Prestar atenção no feedback. Não nos esqueçamos que cada turma, cada aluno, assim como cada professor, poderá se sentir mais à vontade, mais instigado por determinado ferramenta do que por outra. Mas isso não é empecilho para que testemos, participemos de todas as propostas. Aí que está a graça: nos sentirmos desafiados a aprender!
Referências Bibliográficas: Material Aula 3 - Cecierj Extensão.
Disponível em: http://legacy.unifacef.com.br/quartocbs/artigos/G/G_140.pdf Acesso em: 13 out. 2012.
Manual de ferramentas da Web 2.0 para professores. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/8286 Acesso em: 12 out. 2012.