quinta-feira, 11 de outubro de 2012


PEÇA DE TEATRO: BRINCADEIRAS POPULARES

ANINHA: Olá Maria, tudo bem com você?
MARIA: Tudo bem... Aninha, você não quer brincar de roda comigo?
ANINHA: Bom, podemos brincar, mas temos que chamar mais gente, senão não tem graça...
MARIA: Vou chamar o pessoal da rua de trás!
JOÃO: Vocês querem brincar de roda, mas antes que tal brincarmos com minhas bolinhas de gude?
Todos: Então tá!
(Alguém movimenta os ponteiros do relógio no fundo do cenário)
CAROL: Bom, agora a gente podia brincar de amarelinha e depois de pega-pega!
Todos: É mesmo, boa ideia!
(todos fazem fila pra pular amarelinha)
MARIA: Carol, a gente escolheu você para começar o pega-pega!
(Carol corre atrás e consegue pegar todos os coleguinhas)
E as horas passam...
(todos sentam no chão)
ANINHA: Nossa! Como o tempo passou rápido!
JOÃO: É mesmo! E lembrem-se que a gente se encontrou só pra brincar um pouco de roda! Mas tem tanta brincadeira legal, que acabamos nos distraindo...
CAROL: Ah, mas ainda está cedo! Podemos ficar por aqui mais um pouco...
MARIA: Vamos brincar de roda então! Vocês se lembram daquela musiquinha que cantávamos na escola?
Nesta Rua 
Nesta rua, nesta rua, tem um bosque
Que se chama, que se chama, Solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração

Se eu roubei, se eu roubei seu coração
É porque tu roubastes o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração
É porque eu te quero tanto bem

Se esta rua se esta rua fosse minha
Eu mandava, eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante
Para o meu, para o meu amor passar...

MARIA: Vou sugerir pra vocês uma brincadeira, típica da região onde nasci: o Nordeste. Se chama pega-chiclete.
JOÃO: E como funciona isso?
MARIA: O pegador terá que ir atrás dos fugitivos. Se eles estiverem encostados (grudados como chiclete) em algum lugar (muro, árvore) não poderão ser pegos. Quem ficar mais de um minuto encostado no lugar passará a ser o novo pegador. Pode-se criar uma adaptação onde os jogadores também podem se “grudar” no chão.
CAROL: Maria, diz pra gente o nome de outras brincadeiras típicas o Nordeste!
MARIA: Sorriso milionário, salada mista, cacique, passarás, passa-anel...
ANINHA: Legal, tem brincadeira aí que não faço nem ideia de como funciona...
CAROL: Bom, outro dia a gente pode tentar aprender todas elas, mas agora precisamos ir pra casa, já está tarde...
(um aluno, trará a figura do sol, que deverá estar se pondo, dando lugar à noite...)
(todos se espreguiçam e saem de cena).



quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Teatro: Nosso pai

Paula (Eduarda): Oi pai, que bom que hoje você chegou cedo hoje!
Pai: É bom chegar em casa e ficar um pouco mais com a minha família linda. Como foi o dia de vocês?
Beatriz (Maria Eduarda): Foi tudo bem! Mas estávamos com saudade do senhor. Faz tempo que não brinca com a gente...
Maria (Emely): É mesmo. Nem me lembro da última vez que passamos uma tarde inteira juntos.
Pai: Desculpe minhas filhas! Realmente, tenho trabalhado tanto e me preocupado demais com os acontecimentos do dia-a-dia que nem tenho me dado conta do quanto vocês cresceram!
Paula (Eduarda): Poxa pai! Às vezes ficávamos chateadas, mas entendemos todo o seu esforço para nos criar.
Beatriz (Maria Eduarda): Você se esforça para nos dar uma vida melhor, mas precisamos também da sua atenção. (segura na mão do pai).
Maria (Emely): (dá um passo à frente, abaixa a cabeça, permanece em silêncio...)
OS DEMAIS OLHAM PARA ELA...
Pai: Maria, o que foi?
Maria (Emely): Nada não...
Pai: No que está pensando?
Maria (Emely): Eu não entendo muito bem a sua ausência. Quantas vezes precisei de você para desabafar, perguntar ou só pra receber um carinho e você estava longe, ocupado...
Maria (Emely) sai de cena...
PAI FICA TRISTE...
Paula (Eduarda): Não fica triste pai, ela te adora, mas é muito criança, não sabe nada da vida.
Pai: Na verdade filhas, ela não está tão enganada assim... Sei que não posso recuperar o que já foi, mas posso tentar fazer melhor do que já fiz. Quero ficar perto de vocês. Vamos começar indo todos para o parque, vamos passear e vocês aproveitam e me contam as novidades.
Maria (Emely) VOLTA TODA CONTENTE...
Maria (Emely): Oba, vamos sim, que boa ideia!
EM SEGUIDA...
O PAI NÃO CONSEGUE SE COMUNICAR COM AS FILHAS, POIS JÁ FALECEU...
Pai: Minhas queridas, como gostaria de poder ficar junto a vocês...
Maria (Emely) ESTÁ SENTADA, BONECA NAS MÃOS, CABEÇA BAIXA.
Maria (Emely): Ô pai, que falta o senhor me faz! Se soubesse que iria embora, teria dito que te amava, mas não deu tempo!
Beatriz (Maria Eduarda): Ele sabe Maria! Ele cuida da gente e deve ter ouvido isso que você acabou de dizer...
Paula (Eduarda): Vamos nos lembrar do que ele falava:
Pai: Minhas filhas, nunca se esqueçam de seguir o caminho do bem, nunca permitam que a esperança se apague de seus corações. Estarei sempre com vocês...



TEATRO: DANÇAS TÍPICAS DO NORDESTE
 (para apresentação em feira cultura a ser realizada nos dias 25 e 26 de outubro)
Jefferson (narrador): Um grupo de amigos está conversando animadamente, e, de repente, começam a discutir sobre seus gostos musicais... Xi, isso vai dar “pano pra manga”...
BRUNA (vestida de pagodeira): aqui em São Paulo o pagode e o samba é que estão em alta. Esse é o ritmo do Carnaval, nossa mais movimentada festa popular. (colocam um pagode pra tocar e arrisca alguns passinhos).
LARISSA (vestida com roupa estilo sertanejo): Que nada! A onda agora é o sertanejo. Tem gente que gosta de sertanejo raiz, universitário. Eu acho tudo “bão demais”. Não perco nenhuma festa de peão. Já entrei até pra uma banda country, vou pra tudo quanto é apresentação. (colocam um sertanejo pra tocar e arrisca alguns passinhos).
DAIANE (vestida de roqueira): Ah, fala sério! Vocês são muito minhas amigas, mas sertanejo, pagode, pra mim é só barulho! Bom mesmo é ouvir rock, o som da guitarra, da bateria, o povo cantando clássicos do Queen, Beatles, Pitty, Paralamas do Sucesso, Green Day... Nooooooooossa! Sempre que posso tô no meio da galera. (colocam um rock pra tocar e faz “caras e bocas”).
RAFAELA (vestida com roupas típicas do Nordeste): Bom meninas, pra falar a verdade mesmo, nada contra a preferência musical de vocês, aliás, gosto de tudo quanto é ritmo. Em nosso país mesmo, temos tantos talentos, compositores de sucesso, que fazem bonito também no exterior!
DAIANE: Isso é verdade! É uma “mistureba” só. Toda essa diversidade é a cara do Brasil!!!
LARISSA: Quanta variedade pelo mundo afora: Funk (colocar uma música pra tocar por alguns segundos) – (todos arriscam alguns passos).
                Clássica (colocar uma música pra tocar por alguns segundos) – (todos arriscam alguns passos).
                Rap (colocar uma música pra tocar por alguns segundos) – (todos arriscam alguns passos).    
                MPB (colocar uma música pra tocar por alguns segundos) – (todos arriscam alguns passos).
                Mambo (colocar uma música pra tocar por alguns segundos) – (todos arriscam alguns passos).
BRUNA: Essa lista vai longe! Tenho certeza que existem tipos de músicas que nem conhecemos!
RAFAELA: Eu mesma posso falar alguns tipos de danças e ritmos da região Nordeste que vocês dificilmente já ouviram falar...
DAIANE: Conta aí!
RAFAELA: Bambaê de Caixa, Maracatu, Mamulengo, Frevo, Maculelê, Marajuba, são só alguns exemplos.
LARISSA: Confesso pra vocês que Frevo eu já conhecia, mas as outras, são novidade!
BRUNA: Que tal a gente tentar dançar um pouquinho de forró? Esse ritmo tão apreciado no Nordeste se espalhou pelas demais regiões brasileiras!
DAIANE: A gente pode arriscar!
CORAÇÃO (Aviões do Forró)
Coração, para que se apaixonou
Por alguém que nunca te amou
Alguém que nunca vai te amar
Eu vou fazer promessa
Para nunca mais amar
Alguém que só quis me ver sofrer
Alguém que só quis me ver chorar
Mas eu preciso sair dessa
Dessa de se apaixonar
Por quem só quer me fazer sofrer
Por quem só quer me fazer chorar
Mas é tão ruim quando alguém machuca a gente
O coração fica doente, sem jeito até pra conversar
Dói demais só quem ama sabe e sente
O que se passa em nossa mente
Na hora de deixar prá traz
Nunca mais eu vou provar do seu carinho
Nunca mais eu vou poder te abraçar
Ou será que vou viver melhor sozinho
E se for mais fácil pra me perdoar
Mas o amor, às vezes só confunde a gente
Não sei se com você é diferente
O amor, mas às vezes só confunde a gente
Não sei se com você pode ser diferente
Coração. . .
É tão ruim quando alguém machuca a gente
O coração fica doente, sem jeito até pra conversar
Dói demais só quem ama sabe e sente
O que se passa em nossa mente
Na hora de deixar pra traz
Nunca mais eu vou provar do teu carinho
Nunca mais eu vou poder te abraçar
Ou será se vou viver melhor sozinho
E se for mais fácil pra me perdoar
Mas o amor às vezes só confunde a gente
Não sei se com você é diferente
O amor, às vezes só confunde a gente
Não sei se com você é diferente
Coração...
LARISSA: Eita ritmo danado de bão sô!
BRUNA: Gostei também! Podemos aprender a gostar de outros ritmos além daqueles que estamos tão acostumados...
Jefferson (narrador): A música é apenas um dos componentes vastos da nossa cultura. Alimentos, sotaques, artesanatos, roupas... Interessante é saber respeitar, apreciar e se orgulhar! Cada região compartilha muito ou pouco das demais. Assim sendo, Nordeste e Sudeste andam de mãos dadas.
Todos dão as mãos, agradecem e saem do palco, cantando um trechinho do forró “Coração”...